Sim, a culpa é das estrelas.
Mas não é só delas. A culpa é de cada um de nós.
A parcela de culpa que é delas tem a ver com o fato delas nos enganarem todas as vezes que olhamos para elas. Por meio da imensidão que elas ocupam no espaço, nos fazem crer que todas as coisas são tão grandes quanto elas, que o infinito é possível.
A parte de culpa que cabe a nós mesmos é aquela em que acreditamos na mensagem que elas nos passam, enganando e mentindo para nós mesmos. Sem o poder de compreender que, na verdade, nada é infinito e que as coisas são pequenas e insignificante, assim como as estrelas parecem ser, de tão longe que estão.
Dâmaris e K. Schneider
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